É... uma mulher.
Este conto é algo que não se pode definir como continuação de algum outro, ou o fim de alguma história. Ele simplesmente é, acontece, flutua por aí como as folhas que caem lá do alto - secas - no outono. Creio que vocês estejam lembrados da garota. Ela continua na história, digo, em outra história, enfim... contemos aqui a história da garota. Assim, apresento-lhes um outro personagem. Desta vez não foi um garoto, nem um príncipe ou um anjo. Desta vez foi um homem. Mas deixe-me descrevê-lo: ele era alto, bastante alto, daqueles que se você chegar lá no topo, consegue ver como é profundo, como um poço que não permite que se veja o seu fim. Tá, ele tinha uma aparência agradável, sim.. mas nada como seus olhos. Olha, eu dedicaria páginas e páginas descrevendo seus olhos... eram de uma cor não-talvez-quase-sempre-sim inacreditável... verdes, mas castanhos; castanhos, mas também verdes... profundos e penetrantes. Eram bem calmos, tão calmos que de quando em quando ela acabava por entender qu...