Uma pausa: Meu Cristo Partido
Sim, nestas cidades muitas vezes há um bosque, uma selva, uma colméia de cruzes... porém sabe por que a nossa cruz é tão intolerável? Sabe por quê pode se converter em desespero? Em suicídio? É porque então a nossa cruz falta Cristo. E uma cruz sem Cristo é um absurdo agüentar... Não tem sentido. Uma cruz vazia, sem sangue, sem amor a Deus... Não, isso eu dispenso!
Nossas cruzes vão ficando grandes. Chega a parecer que Deus errou no tamanho:
-Esta cruz não é para mim. Supera as minhas forças.
Mas, lá vamos arrastando com ela.
Nós homens, que temos conseguido tantos progressos e refinamentos, não encontramos ainda o processo de eliminar a cruz. Lançamos homens a voar no espaço; eles sobem, dão voltas e regressam a Terra (pausa) com a sua inevitável cruz.
Não há intervenção cirúrgica que consiga extirpa-la, tira-la de nós.
Para fugir da cruz, há que deixar de existir. Libertam-se definitivamente dela os que têm a sorte de conseguir uma boa morte.
Tal nos é concedido por umas horas, como num breve ensaio e antecipação quando dormimos.
O sono durante o qual de certo modo deixamos de existir, liberta-nos da cruz, da dor, da angústia. Para voltarmos a existir, ao despertar, e encontrarmos de novo a cruz. Porém, frescos e renovados para mais uma jornada da nossa Via-Sacra.
O angustioso é quando nos falha até o recurso renovador do sono. Quando não chegamos a concilia-lo. Quando o repouso noturno, que é nos planos de Deus um período de libertação da cruz, se converte numa nova cruz: a insônia.
E para dormir, para esquecer durante umas horas a cruz, o homem estende a mão tensa e trêmula aos narcóticos, no intuito de conseguir um sono mentiroso e artificial.
Pobre humanidade, dia e noite com sua cruz!
Você já reparou como lutamos contra a cruz com todas as nossas forças?
E desejaríamos mesmo arranca-la do que aceitar a cristo.
Cristo e cruz são inseparáveis. A cruz, ungida do seu sangue, desperta em nós, incêndios de amor.
O nosso engano é querermos despojar Cristo da sua cruz, para vermos se assim nos livramos da nossa.
Por isso, amigo, eu ando em busca de uma cruz para o meu Cristo partido, que ficou sem ela. O meu Cristo partido pede por ela, reclama-a, exige-a. Já não pode estar sem cruz.
Afinal, sabe amigo, por que as vezes a nossa cruz acaba por ser insuportável? Sabe por que chega a se tornar desespero e suicídio? É porque então a nossa cruz é uma cruz solitária, uma cruz sem Cristo. E uma cruz assim, só e vazia, é insuportável.
A cruz apenas se pode tolerar quando traz um Cristo entre os seus braços. Uma cruz sem sangue, nem amor de Deus; é absurdo agüenta-la.
Nossas cruzes vão ficando grandes. Chega a parecer que Deus errou no tamanho:
-Esta cruz não é para mim. Supera as minhas forças.
Mas, lá vamos arrastando com ela.
Nós homens, que temos conseguido tantos progressos e refinamentos, não encontramos ainda o processo de eliminar a cruz. Lançamos homens a voar no espaço; eles sobem, dão voltas e regressam a Terra (pausa) com a sua inevitável cruz.
Não há intervenção cirúrgica que consiga extirpa-la, tira-la de nós.
Para fugir da cruz, há que deixar de existir. Libertam-se definitivamente dela os que têm a sorte de conseguir uma boa morte.
Tal nos é concedido por umas horas, como num breve ensaio e antecipação quando dormimos.
O sono durante o qual de certo modo deixamos de existir, liberta-nos da cruz, da dor, da angústia. Para voltarmos a existir, ao despertar, e encontrarmos de novo a cruz. Porém, frescos e renovados para mais uma jornada da nossa Via-Sacra.
O angustioso é quando nos falha até o recurso renovador do sono. Quando não chegamos a concilia-lo. Quando o repouso noturno, que é nos planos de Deus um período de libertação da cruz, se converte numa nova cruz: a insônia.
E para dormir, para esquecer durante umas horas a cruz, o homem estende a mão tensa e trêmula aos narcóticos, no intuito de conseguir um sono mentiroso e artificial.
Pobre humanidade, dia e noite com sua cruz!
Você já reparou como lutamos contra a cruz com todas as nossas forças?
E desejaríamos mesmo arranca-la do que aceitar a cristo.
Cristo e cruz são inseparáveis. A cruz, ungida do seu sangue, desperta em nós, incêndios de amor.
O nosso engano é querermos despojar Cristo da sua cruz, para vermos se assim nos livramos da nossa.
Por isso, amigo, eu ando em busca de uma cruz para o meu Cristo partido, que ficou sem ela. O meu Cristo partido pede por ela, reclama-a, exige-a. Já não pode estar sem cruz.
Afinal, sabe amigo, por que as vezes a nossa cruz acaba por ser insuportável? Sabe por que chega a se tornar desespero e suicídio? É porque então a nossa cruz é uma cruz solitária, uma cruz sem Cristo. E uma cruz assim, só e vazia, é insuportável.
A cruz apenas se pode tolerar quando traz um Cristo entre os seus braços. Uma cruz sem sangue, nem amor de Deus; é absurdo agüenta-la.
Muito embora, achei que fosse encontrar a continuação da história, obviamente essa pausa é absolutamente sem comentários!!!! Fantástica!!!! Tenho umas idéias aqui, e se tudo der certo, acredito que vou precisar da sua ajuda, ok?! Saudades....BJS
ResponderExcluir