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Mostrando postagens de outubro, 2015
" Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz." **** Lembro que há muito tempo um amigo me disse que quando nos sentimos fisicamente esgotados, é porque nossa alma batalhou. Hoje meu corpo está me dizendo que batalhei. Batalhamos, nós. Meu coração disparado é o resquício físico desse sentir.

Sou(l) again...

Tenho desses dias.. quando minha alma não quer se render ao escritório, mas sim voar por aí... Engraçado, eu tinha perdido essas sensações. Minhas crises tinham me tirado essa capacidade de SENTIR. Lembro que há alguns dias atrás eu disse para um amigo querido sobre isso... sobre este ser o meu maior ganho no tratamento: recuperei a capacidade de sentir. Sempre fui tão profunda, sempre teve tanto a se explorar em mim sabe? E eu não conseguia mais mergulhar, apenas ficava me debatendo na superfície. Tive como grande presente de volta a minha sensibilidade, e isso é magnífico... Conseguir me conectar com os outros, mergulhar em outros "eus"... Sinceramente, me sinto com um diamante bruto nas mãos. Tenho isso de volta, ok.. mas o que faço? para quê uso? Tenho toda essa força aqui dentro desgovernada, como uma explosão a acontecer... Me ajuda?

Doutor, por favor

... Poderia me receitar algo para me elevar, tirar o nó de dentro de mim? Só um remedinho, seja bonzinho...

Bipolar

É insano pensar que não domino minha mente. É muito estranho reconhecer que esses desequilíbrios bioquímicos no meu cérebro geram este turbilhão de sentimentos no meu peito. Não deveriam eles ser conectados? Não deveria ser o meu coração a mandar? Mas o psiquiatra me fez ver que não, meu coração é só um refém dessas substâncias que meu cérebro produz. Que coisa fria... às vezes penso que talvez essa "doença" sempre foi o que me caracterizou. A Thaís do teatro, a Thaís da arte, a Thaís da poesia... tudo isso veio em minha mente quando ele disse que eu "tinha uma linha de raciocínio que fugia da realidade às vezes". Ele, o psiquiatra. Eu não sabia o que era transtorno bipolar. Mas sempre soube que é doloroso demais sentir um medo irreal de coisas que não aconteceram e nunca acontecerão. Sabia também que quando me dava conta, já estava sendo grosseira com aqueles que não faziam as coisas do jeito que eu queria... Amar e odiar de um segundo para outro, como um t