Recaída
Ah, esse meu coração! É movido à gente, é rebelde. Há apenas 3 anos tem se colocado no ciclo, esse negócio de metrificar as coisas que gosto e consigo fazer.
Às vezes penso que não é justo parar de crescer naquilo que eu amo e gosto e é nato, para nivelar aquilo que não é forte em mim. Quantas e quantas vezes senti o impacto de perder aquilo que eu não tinha, talvez fosse exatamente aquilo que dava o balanço, que brilhava o que eu sempre fui.
Esse mundo corporativo engole. Já tinha ouvido isso, e quando entrei jurei que passaria ilesa. Mas não. Cá estou, me rendendo, me permitindo escrever alguns momentos sobre aquilo que sinto – isso aqui não é normal.
Quando entrei, achei que mudaria as coisas. Pensei que seria simples, afinal a felicidade é simples. A firma, porém, tem um jeito todo peculiar de deixar o simples complexo, e grande, e demorado, e importante. Ah, e caro.
Acho que aprendi a revisar as coisas que escrevo. Aprendi não, viciei. Agora não consigo criar algo legal fora desse escopo “começo-meio-fim”, to engessada.
Tenho que sempre me preparar para falar com as pessoas. Tenho que me armar de argumentos, de dados. Fato, as pessoas aqui e em todo meio corporativos tem o terrível costume de se matar, se ameaçar, desenhar estratégias de como pode derrubar o outro e chegar no topo.
O topo...... Chegando lá, são vazios. Quer dizer, É vazio – porque um só chega. Chega sozinho, com medo e viciado. É louco, não olha mais para ninguém. Simplesmente não dá tempo.
Esse cara chega em casa, e dorme. Sei lá, não vive mais. É insano, é muito insano.
E eu aqui pensando... não quero isso para mim. O ruim é que, fazendo o que eu faço, preciso vender esse sonho do topo. Preciso inventar coisas para que as pessoas tenham mais “armas” contra as outras e sejam aptas para a guerra.
Acho que eu tô louca também. Credo.
Às vezes penso que não é justo parar de crescer naquilo que eu amo e gosto e é nato, para nivelar aquilo que não é forte em mim. Quantas e quantas vezes senti o impacto de perder aquilo que eu não tinha, talvez fosse exatamente aquilo que dava o balanço, que brilhava o que eu sempre fui.
Esse mundo corporativo engole. Já tinha ouvido isso, e quando entrei jurei que passaria ilesa. Mas não. Cá estou, me rendendo, me permitindo escrever alguns momentos sobre aquilo que sinto – isso aqui não é normal.
Quando entrei, achei que mudaria as coisas. Pensei que seria simples, afinal a felicidade é simples. A firma, porém, tem um jeito todo peculiar de deixar o simples complexo, e grande, e demorado, e importante. Ah, e caro.
Acho que aprendi a revisar as coisas que escrevo. Aprendi não, viciei. Agora não consigo criar algo legal fora desse escopo “começo-meio-fim”, to engessada.
Tenho que sempre me preparar para falar com as pessoas. Tenho que me armar de argumentos, de dados. Fato, as pessoas aqui e em todo meio corporativos tem o terrível costume de se matar, se ameaçar, desenhar estratégias de como pode derrubar o outro e chegar no topo.
O topo...... Chegando lá, são vazios. Quer dizer, É vazio – porque um só chega. Chega sozinho, com medo e viciado. É louco, não olha mais para ninguém. Simplesmente não dá tempo.
Esse cara chega em casa, e dorme. Sei lá, não vive mais. É insano, é muito insano.
E eu aqui pensando... não quero isso para mim. O ruim é que, fazendo o que eu faço, preciso vender esse sonho do topo. Preciso inventar coisas para que as pessoas tenham mais “armas” contra as outras e sejam aptas para a guerra.
Acho que eu tô louca também. Credo.
Choquei!
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